Fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, é passageiro, mas o que não se vê é ETERNO!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O mundo vive como se Deus não existisse!


Nosso mundo moderno e autossuficiente, infelizmente, já não precisa mais de Deus; vive como se o Todo-poderoso não existisse, e agora sofre. O Papa Bento XVI disse que o homem moderno construiu um mundo que não tem mais lugar para o Senhor.
Os homens criaram milhares de leis e muitos códigos de Direito para serem felizes, mas, infelizmente, não querem obedecer a apenas Dez Mandamentos, dados a nós pelo Criador para nossa felicidade. Se seguíssemos voluntariamente esses Mandamentos Divinos, não seriam necessários tantos códigos de leis e tantos presídios. Mas ninguém pode seguir os Mandamentos de Deus se não amar a Deus.
Não há lei melhor do que a dada a nós por Deus. Ele nos criou por amor e para o amor, "para participar de sua vida bem-aventurada" (Catecismo da Igreja Católica §1), nos deu leis sábias e santas para chegarmos a essa felicidade. Ou será que alguém é melhor do que Deus e pode nos dar leis e preceitos melhores para vivermos? Não. Ninguém é melhor do que Deus Pai; ninguém é mais sábio, douto e santo do que Ele.
É a religião que dá base moral a todas as outras atividades. Como disse Dostoiwiski – em "Os Demônios" – "Se Deus não existe, então, eu sou deus". E faço o que eu quero, vivo segundo as "minhas" pobres leis. Esta é hoje a grande ameaça à humanidade: o homem ocupa o lugar de Deus. Como disse o saudoso Papa João Paulo II: no século XX os falsos profetas se fizeram ouvir.
"A Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4,12).
Por isso, ninguém é feliz se não viver as Leis Divinas, e a razão é simples: Ele é nosso Criador e nos conhece como ninguém. Santo Agostinho afirmou: "Quando Deus te fascinar, serás livre".
O Senhor sabe tudo a nosso respeito; toma conta de tudo e nos ama. Por essa razão, nos deu leis e mandamentos sábios; seremos insensatos se não os seguirmos.
Felipe Aquino

Para ser Amigo de Deus

Tiago 4:7-10         


Primeiro – Sujeite-se a Ele. Tudo começa com um exercício de confiança irrestrita Nele. Submeta-se confiadamente a Deus;
Segundo – Resista ao Diabo. Mesmo depois da decisão e sujeitar-se a Deus você será assediado pelo Diabo, que usa o sistema de valores mundanos para provocar sua natureza rebelde. Resista e ele fugirá! É a promessa da Palavra;
Terceiro – Chegue-se a Ele. Não há amizade sem proximidade. Você precisa conhecer a Deus para confiar nele. Nem Deus espera de você uma confiança cega. A confiança nasce do conhecimento, da intimidade com Deus. Quando nos chegamos a Ele, Ele se achega a nós;
Quarto – Purifique suas Mãos. Deus é santo e pede pureza. Essa pureza é marcada pela integridade. Deus quer toda a sua vida, não apenas algumas horas por semana; Deus quer todas as áreas da sua vida, não apenas alguns assuntos. Deus lhe quer por inteiro, não qualquer parte de você.
Quinto – Aflija-se, lamente e chore. Pra ser amigo de Deus é preciso enxergar-se de forma honesta e verdadeira. É preciso haver lágrimas pelos erros cometidos, arrependimento e aflição sinceros, tristeza em vez de riso diante dos nossos pecados.
Sexto – Humilhe-se. Os amigos de Deus não têm receio em humilhar-se diante do seu Senhor, porque sabem que, ao Seu tempo, Ele os exaltará. Deus exalta o coração quebrantado.

Deus porá aqueles que se consideram frágeis sobre uma rocha firme, Ele socorre todo o que clama por socorro, ouvirá o clamor daqueles que esperam nele. O Senhor dará graça aos humildes, mas resistirá aos soberbos.


Dez conselhos de Bento XVI aos jovens!

Conversar com Deus
"Algum de vós poderia, talvez, identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: Tinha perdido, consciente e deliberadamente, o costume de rezar. Durante estes dias podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar".
  Contar-lhe as penas e alegrias
"Abri o vosso coração a Deus. Deixe-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o direito de vos falar durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine, com a Sua luz, a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração".
  Não desconfiar de Cristo
"Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso sim ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos, hoje, o que disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo".
  Estar alegres: querer ser santos
"Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um alto grau da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria. A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente".
  Deus: tema de conversa com os amigos
"São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo. Queridos jovens, a Igreja necessita de autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros".
  Ir à Missa no Domingo
“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia, redescobrireis, também, o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente.”
  Demonstrar que Deus não é triste
“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para Ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem Ele. Mas, ao mesmo tempo, existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não.”
  Conhecer a fé
“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a Ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em conseqüência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura.”
  Ajudar: ser útil
“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes.”
  Ler a Bíblia
"O segredo para ter um coração que entenda é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo"
  Em resumo:
 “Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e pondo em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, o que deve ser o vosso programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por toda a parte. Isto é o que o Senhor vos pede, a isto vos convida a Igreja, isto é o que o mundo - ainda que não saiba - espera de vós! E se Jesus vos chama, não tenhais medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando vos propõe seguí-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenhais medo; confiai nEle e não ficareis decepcionados.”
Fonte: Trechos do Papa Bento XVI 

Perder pra ganhar!



A perda é sempre algo que nos incomoda. Pode ser a perda de uma chave, a perda do ônibus, a perda de dinheiro, a perda de um sonho…. E é claro, a perda de alguém.Saber lidar com perdas se torna então, um grande desafio. Neste momento tentamos nos agarrar a pequenos detalhes, pequenas desculpas ou soluções para nos confortar. Mas e o velho ditado: “Perder pra ganhar” entra onde?
A morte tornou-se um tabu em nossa sociedade. Foi confinada às UTIs dos hospitais, escondida das crianças, apagada das conversas… Numa cultura que valoriza o prazer e o sucesso, ninguém gosta de se lembrar da existência de perdas.
Viver a sexta-feira da paixão é contemplar uma perda! Perdemos Deus. Não tem missa. Perdemos a missa. O que temos senão um silêncio que nos leva a ausência? Mas como é bom entrar neste mistério!
QUANDO PERDEMOS , VALORIZAMOS!
O mais bacana de tudo isso é que não vivemos de perdas, a vida não é só sexta-feira da paixão. Há ressurreição! Se na sexta-feira entramos no sepulcro com nossas mortes, no sábado santo fazemos a maior festa ao sair dele com a nova vida nas mãos!
A morte em si, não tem a última palavra. A vida sim tem a última palavra! Palavra de ressurreição!
Quero entrar no sepulcro com muitas mortes, quero entrar com pessoas que amo e desistiram de viver se declararam mortas em vida, quero entrar com mágoas velhas e novas, quero enfim entrar com mil motivos. Porém quero sair. Quero sair com vidas, sair com pessoas que sofreram a ressurreição dos vivos, quero sair com perdão, quero sair não com mil motivos mas sim com mil razões de continuar acreditando que o melhor de Deus ainda está por vir!
E você como entra neste sepulcro? E como quer sair dele?
Que tal viver a Páscoa da maneira como ela é – Páscoa = Passagem. Deixe registrado nos comentários seu motivos de entrar no sepulcro, e deixe que no sábado santo a voz de Deus ecoe em sua vida dizendo: “Vem pra fora”
Saiba:
Há esperança para o ferido e a árvore por mais que esteja seca pode florir novamente!
Revolução Jesus

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O dogma da Imaculada

A Virgem Maria foi preservada de toda mancha do pecado original

Por ter sido escolhida para ser a Mãe do Verbo humanado, a Virgem Maria foi concebida sem o pecado original. A Mãe do Filho de Deus não poderia ter pecado nenhum, pois ela é a mulher saudada pelo Anjo como “a cheia de graça” (gratia plena); nela tudo é graça.
Os padres da Igreja chamam a Mãe de Deus de "a toda santa" ("Pan-hagia"); celebram-na como "imune de toda mancha de pecado, tendo sido plasmada pelo Espírito Santo, e formada como uma nova criatura" (LG 56). "Bendita és tu entre as mulheres..."(Lc 1,42). O Concílio de Trento confessou que:
“Foi ela que, primeiro e de uma forma única, se beneficiou da vitória sobre o pecado conquistada por Cristo: ela foi preservada de toda mancha do pecado original e durante toda a vida terrestre, por uma graça especial de Deus, não cometeu nenhuma espécie de pecado” (DS 1573).

É de notar que em 1476 a Festa da Imaculada Conceição foi incluída no Calendário Romano. Em 1570, o Papa Pio V publicou o Novo Ofício e, em 1708, o Papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade tornando-a obrigatória.
Em 27 de novembro de 1830, Nossa Senhora apareceu a Santa Catarina Labouré, na Capela das filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, e lhe pediu que mandasse cunhar e propagar a devoção à chamada “Medalha Milagrosa”, precisamente com esta inscrição: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

O Papa Pio IX na Bula "Ineffabilis Deus", de 8 de dezembro de 1854, pronunciou, solenemente como dogma a verdade que a Igreja tomou conhecimento ao longo dos séculos: Maria, "cumulada de graça" por Deus, foi redimida desde a concepção. Disse o Sumo Pontífice:
"Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original, foi revelada por Deus, portanto, deve ser firme e constantemente acreditada por todos os fiéis" (DZ 2803).
É fundamental entender que esta santidade absolutamente única da qual Maria é enriquecida desde o primeiro instante de sua conceição lhe vem inteiramente de Cristo: "Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime" (LG 53). Mais do que qualquer outra pessoa criada, o Pai a "abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo" (Ef 1,3). Ele a "escolheu nele (Cristo), desde antes da fundação do mundo, para ser santa e imaculada em sua presença, no amor" (Ef 1,4). (cf. Catecismo da Igreja Católica §492).
Isso significa que Nossa Senhora também foi salva pelos méritos de Cristo, mas de maneira diferente de nós. Enquanto nós fomos feridos pelo pecado original, e depois livres dele pelo batismo, a Virgem Maria foi preservada do pecado (como que vacinada). Assim, todos fomos salvos do pecado por Cristo. O fato de Cristo ter nascido depois da Mãe, não O impede de tê-la salvo, pois para Deus o tempo não é um limitador como para nós; Ele é o Senhor do tempo.
É muito significativo que, quatro anos depois de o Papa Pio IX ter proclamado esse dogma, Nossa Senhora se revelou a Santa Bernadete Soubirous, na Gruta de Lourdes desta forma: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Bernadete, pobre menina camponesa, não sabia o que aquilo significava, mas toda a Igreja já conhecia a proclamação do dogma. Maria veio à terra confirmar a verdade e infalibilidade do Papa.
São Bernardino de Sena, falecido em 1444, diz a Virgem Maria:

“Antes de toda criatura fostes, ó Senhora, destinada na mente de Deus para Mãe do Homem Deus. Se não por outro motivo, ao menos pela honra de seu Filho, que é Deus, era necessário que o Pai Eterno a criasse pura de toda mancha” (GM, p. 210).

E pergunta Santo Anselmo, bispo e doutor da Igreja (†1109):
“Deus, que pode conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?”. “A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus” (idem, p. 212).

Santo Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja (†430) disse:

“Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” (ibidem, p. 215).
Pergunta São Cirilo de Alexandria (370-444), bispo e doutorado Igreja:
“Que arquiteto, erguendo uma casa de moradia, consentiria que seu inimigo a possuísse inteiramente e habitasse?” (GM, p. 216). Assim Deus jamais permitiu que seu inimigo tocasse naquela em que Ele seria gerado homem”.

Afirma Santo Afonso de Ligório (1787), doutor da Igreja:

“Se conveio ao Pai preservar Maria do pecado, porque Lhe era Filha, e ao Filho porque Lhe era Mãe, está visto que o mesmo se há de dizer do Espírito Santo, de quem era a Virgem Esposa” (GM, p. 218).
Felipe Aquino

Imaculada Conceição de Maria: o que significa?

Em 1854, o Papa Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria, através da bula Ineffabilis Deus.
As raízes dessa devoção se reportam ainda aos primeiros séculos da Cristandade. Já os Padres da Igreja do Oriente, de fato, ao exaltar a Mãe de Deus, usavam expressões que a colocavam acima do pecado original.
No entanto, qual é exatamente o significado desse dogma e como não confundi-lo com outros títulos referentes a Maria? A seguir, confira a explicação do mariólogo padre Stefano De Fiores.
Padre Stefano: É preciso evitar um equívoco: o de confundir a Imaculada Conceição, que diz respeito à pessoa de Maria, no primeiro instante de sua existência, com a virgindade de maria, que, ao contrário, é uma decisão na sua vida, quando está consciente, portanto, quando já cumpriu um bom caminho de anos, ao menos até a sua adolescência.
E poderíamos dizer que a Imaculada Conceição é isso: não é um privilégio que distancia Maria de nós, porque, antes das diferenças, está a igualdade. A igualdade está nisso: tanto Maria quanto nós somos redimidos em Cristo. Nós somos redimidos mediante a libertação do pecado, enquanto, para Maria, trata-se de uma preservação do pecado original, isto é, Jesus foi perfeitíssimo mediador para Maria enquanto não esperou que ela caísse em pecado para depois absolvê-la, mas a sua graça redentora foi tão forte a ponto de impedir que Maria caísse no pecado.
Pergunta: Como compreender, portanto, neste sentido, o livre arbítrio de Maria?
Padre Stefano: Maria foi protegida pela graça de maneira toda especial, mas essa graça não tolhe a liberdade, porque Deus não pode tratar a nós – por Ele criados livres – como se não fôssemos livres! E, de fato, a Maria é pedido o consenso para a Encarnação do Filho de Deus. Ela teria podido dizer ‘não’: sustentada pela graça, pôde dar aquele sim completo, total, perfeito de disponibilidade “sem qualquer peso de pecado”, diz o Concílio Vaticano II. E, portanto, com a plenitude da sua humanidade, pôde aderir a Deus entregando toda a sua vida à Palavra de Deus, à promessa que Deus havia feito de torná-la Mãe do Filho de Deus.
Pergunta: De que modo ler, viver a presença desta festividade na imediata proximidade do natal?
Padre Stefano: No Advento, nós temos a preparação que vem do profeta Isaías com o seu invencível otimismo, que nos leva a trabalhar por um mundo novo, por um mundo de paz. Depois, vem João Batista, que nos faz ver que é a via da conversão que pode verdadeiramente levar-nos à salvação; enfim, eis que vem Maria como a preparação radical para a vinda do Messias. De fato, Maria ensina-nos a plena disponibilidade, portanto, Maria é a preparação mais perfeita para que possamos acolher verdadeiramente o Verbo de Deus que se fez carne. Assim, como diz Bento XVI, agora não podemos mais fazer teologia sem mariologia, porque o nosso Deus é o Deus encarnado no ventre da Virgem Maria por obra do Espírito.

08.12.2010 - Antes de recitação do Angelus da Imaculada Conceição.

No mundo de hoje, infelizmente todos os dias fazemos experiencia do mal que se manifesta de muitas maneiras nas relações e nos acontecimentos. Por isso, mais do que nunca - afirmou o Papa antes da recitação do Angelus – o mistério da Imaculada Conceição é fonte de luz interior, de esperança e de conforto.
No meio das provações da vida e especialmente das contradições que o homem experimenta dentro de si e á sua volta, de facto, Maria, Mãe de Cristo diz-nos que a
Graça é maior do que o pecado, que a Misericórdia de Deus á mais poderosa do que o mal e sabe transformá-lo em bem.
O Papa evocou depois o papel de Satanás para recordar que o mal tem a sua raiz no coração do homem, um coração ferido, doente, e incapaz de curar-se sozinho.
A Sagrada Escritura revela-nos que na origem de todo o mal está a desobediência á vontade de Deus e que a morte assumiu o domínio porque a liberdade humana cedeu á tentação do Maligno.
Dirigindo-se ás mais de 50 mil pessoas congregadas ao meio dia na Praça de S. Pedro para a recitação do Angelus o Papa explicou precisamente com a oposição entre o bem e o mal o significado do dogma da Imaculada Conceição proclamado por Pio IX e anunciou que esta tarde, como nos anos precedentes, renovará a tradicional homenagem á Virgem Imaculada junto do monumento a ela dedicado na Praça de Espanha, no centro histórico de Roma.
Com este acto de devoção – sublinhou – torno-me interprete do amor dos fiéis de Roma e do mundo inteiro á Mãe que Cristo nos deu.

E Bento XVI concluiu:
À sua intercessão confio as necessidades mais urgentes da Igreja e do mundo. Que ela nos ajude sobretudo a ter fé em Deus, a acreditar na sua Palavra, a rejeitar sempre o mal e a seguir o bem.


Fonte: Rádio Vaticano

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Oi Jesus, eu sou o Zé!

Todos os dias, ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja e em poucos minutos saia.
Um dia, um homem lhe perguntou o que fazia, pois havia objetos de valor na igreja.
- “Venho orar”, respondeu o velho.
- Mas é estranho, disse o homem, que você consiga orar tão depressa.
- Bem, retrucou o velho, eu não sei fazer aquelas orações compridas, bonitas, longas… Mas todos os dias ao meio dia, eu entro na igreja e só falo: “Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar”. Num minuto já estou de saída, é só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital; Na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre os outros. Todos os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas.
- Zé disse-lhe um dia uma enfermeira, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre…
- É verdade, estou sempre  alegre, é por causa daquela visita que recebo todos os dias, me faz muito feliz…
A enfermeira ficou pensativa, já tinha notado que a cadeira vazia encostada na cama do Zé . O Zé era um velho solitário, sem ninguém. Quem o visita? A que horas?
- Todos os dias, respondeu Zé com um brilho nos olhos… Todos os dias ao meio dia Ele vem ficar no pé da cama, quando olho para Ele, Ele sorri e diz: “Oi Zé, eu sou Jesus, vim te visitar.”


www.rccmogidascruzes.com.br

Viver a Palavra




“Quem sabe escutar não só se torna simpático aos outros, mas depois de algum tempo acaba por aprender alguma coisa” escreveu Wilson Mizner. Justamente!
Não basta escutar. Escutar, mas para viver. O jovem rico não aceitou. “Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e depois segue-me!” – diz-lhe Jesus. Esta é uma proposta dirigida a todos. Mas o jovem pensava que bastava ser bom. É preciso algo mais: viver dia-a-dia o seguimento de Jesus. Viver dia-a-dia segundo as bem-aventuranças.
Para nós cristão, jovens, não basta fazer uma profissão de fé. O difícil é viver dia-a-dia segundo essa palavra, isto é, segundo a vontade de Deus.
Há pessoas que têm a coragem de viver segundo o Evangelho, mesmo contra a corrente. Pedro é um exemplo típico. Quando a maioria abandona Jesus porque as suas palavras são duras e difíceis, Pedro assegura a sua fidelidade: “A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6, 68-69).
O convite à escuta continua de pé, é permanente. Escuta – diz-nos o Senhor. Mas há muitos ruídos à nossa volta; muitas vozes, muitas atracções, muitos outros convites. Somos inundados de vozes, de palavras, de propostas, de ruídos. Como filtrar? Como fazer uma triagem de tudo?
Para isso só parando; só oferecendo-se os tempos, os espaços e os meios indispensáveis: leitura da palavra de Deus, silêncio interior e exterior, reflexão, partilha, oração. É isso que oferecemos nas nossas actividades, nos nossos encontros, aos jovens individualmente e em grupo que nos procuram.
Também a ti dirijo este convite: procura espaços, tempos, para escutares o que Jesus de Nazaré tem para te dizer. Não é tempo perdido. “Quem fala semeia; quem escuta recolhe” dizia Pitágoras.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sexualidade do Jovem

Caros amigos,   
A paz de Jesus e o amor de Maria estejam convosco e com os seus!

Hoje gostaria de meditar convosco sobre: “O que é a sexualidade para o jovem de hoje?”
Tenho percebido que para o jovem é uma necessidade fisiológica de descarregar suas energias, assim como temos a necessidade de beber água ou ir ao banheiro. Agora diferente das necessidades padrões, o sexo é única que traz conseqüências.
Nestes tempos o jovem não usa os seus sentimentos para viver bem, para estar de bem com vida, estar em harmonia com a natureza, estar de bem com as pessoas, estar com Deus. Nestes tempos o jovem só pensa em sexo, ou seja, pensa com seus órgãos genitais.
Mas por quê? Será que o fim de tudo, de todas as coisas relacionadas ao sentimento, às emoções tem que terminar em sexo?
Os jovens não namoram mais com finalidade de ter alguém bacana ao lado para compartilhar as alegrias, conquistas, até mesmos as tristezas, ser feliz até o final da vida, isto manifestado no matrimônio. Hoje o jovem só namora com a finalidade de conseguir sexo.
Mas onde está à felicidade em tudo isto? Será que só com o sexo serei feliz? Não posso ser feliz de outro modo? Você já pensou parou para pensar nisto?
A mídia é a maior influenciadora na perdição da juventude atual. Tudo é sexo! Todos os programas televisão se não tiverem uma pitada de sensualidade, duplo sentido não trazem audiência. Basta olhar os programas: Domingo Legal, Programa do Gugu, Pânico, Fazenda, Casa dos artistas, Big Brother, Novelas em geral. Sem contar os programas destinados a juventude que passam durante o dia (que antes só eram noite por causa da NUDEZ) ensinando, induzindo na busca de namorados. Verdadeiros antros de depravação e promiscuidade!
E você sabe que dá audiência para estes programas?
O povo cristão! Isto mesmo, o JOVEM cristão! Quantas vezes presenciei, as pessoas assistindo em suas casas, muitas até com a família reunida, programas que são um verdadeiro LIXO, com pornografia, traições, imoralidades. E as pessoas ditas CRISTÃS (pelo menos estão nas missas aos domingos e ainda comungam a EUCARISTIA), assistem sem nenhum problema.
Agora! Quando os programas de televisão saem das telas e passam a ser a vida real em nossas casas, com nossas famílias, como: adultérios dos pais, traições de namorados, casos de homossexualismo, PROSTITUIÇÃO da juventude! Desesperamos-nos, e nos perguntamos: “ONDE FOI QUE ERREI?”
Se na sua vida você tem deixado que a promiscuidade entre na sua casa, e a televisão seja o professor de seus filhos e seu instrutor? Porque se pergunta onde está o erro.
Você meu amado irmão minha amada irmã, não precisa viver na sexualidade neste momento. Ela é muito bonita quando vivida corretamente, isto é no matrimônio. Mas muitos dizem: “É muito tempo, temos que testar antes de levar para casa!”, “Você não leva uma bicicleta para casa sem antes de saber andar!”, pensamentos ignorantes e egoístas. Não é o sexo que você tem que conhecer, com seu namorado (a). E sim o seu namorado (a). Sua juventude é para ser vivida com a alegria de estar em comunhão com Deus, através da castidade.

Ah! A castidade!

O tabu imposto pela sociedade, como algo impossível de ser vivida, coisa de outro “planeta”, somente os anormais vivem a castidade. Um bando de ignorantes e egoístas que só pensam em satisfazer os seus prazeres, sem se preocupar com o outro. E não sabem como é bela a vida casta.
O que aprendi com a castidade? Testemunho meu:
“Aprendi a dominar o meu corpo, minhas emoções, meus sentimentos a me controlar! Com a castidade consigo mais sensível e aberto a tudo que me rodeia. Fico mais atento as necessidades daquela que está ao meu lado, fazê-la mais feliz, mas não com sexo! Com sentimento, carinho. AMOR! São pequenos gestos que fazem a diferença e transmitem sentimentos: um olhar, uma carícia, uma abraço e por fim um beijo. E tudo isto com a benção de Deus.”
Quer coisa melhor que isto? Viver bem, namorar bem, e acima de tudo com o aval do todo poderoso e criador.
Isto é uma escolha! E Eu fiz a escolha certa tenho certeza, não me arrependo de nada, HOJE SOU FELIZ. Sou prova VIVA de que é possível viver na castidade, assim como tantos outros que conheço.
No namoro a esta escolha precisa ser tomada de uma das partes. Seja da garota, seja do garoto! Alguém tem que tomar a decisão e dar o primeiro passo. A castidade não é difícil, é simples. Nós quem a complicamos (risos)!
Veja você será muito mais feliz! Mas muito mesmo! Não pense que será um careta, um louco, fanático, um anormal! As pessoas que dizem isto, é porque não experimentaram o amor de Deus através da castidade! E outra, nunca é tarde pra começar! Seja para que já caiu neste pecado, seja pra quem bravamente continua livre deste pecado! O importante é começar! E isto tem que ser hoje! Faça esta escolha, escolha Jesus! Ele te dará forças nesta caminhada.
Jovem venha fazer parte desta caminhada, venha viver na castidade com Cristo! Fazer a vontade de Deus é bom demais! Você verá que sua alma se libertará, pois o Espírito Santo estará com você, ensinando e conduzindo-o no caminho da SALVAÇÃO.
Que a graça e paz de nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Maria a sempre pura, sempre casta, e a intercessão de Santo Antônio na busca de uma vida em santidade estejam convosco e com os seus.


Tenham uma semana abençoada!

Orar a própria afetividade

Para que tenhamos nossos afetos ordenados, necessariamente devemos recorrer, não somente aos meios terapeuticos, que é muito recomendável. Mas para nós que queremos fazer um caminho de fé, que nos leva não somente a uma ordem afetiva, mas a um encontro pessoal com o Senhor, que me conhece e tudo sabe de mim. Preciso utilizar as vias ordinárias que a Igreja me recomenda, que são os Sacramentos a Direção espiritual e uma vida assídua e constante de Oração.
Recomendo nestas linhas abaixo, um modelo que pode ser favorável neste percurso de oração. Não é o único, mas seguido de forma coerente e atenciosa, com certeza te favorecerá muitos frutos nesta área.
Para isto siga atentamente os devidos pontos. E boa oração, bom encontro consigo mesmo e com o teu Senhor.
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Para iniciar encontre um lugar que seja trânquilo, silencioso e arejado, para que você possa rezar, e desta maneira estar presente no Eterno Presente.
Procure assim entrar em oração pacificando todo o teu ser, corpo, alma, mente e sentidos. Estando sentado ou de joelhos, vá inspirando e expirando calmamente, de modo profundo até sentir a quietude, a serenidade e a paz interior.
Desta forma, se apresente ao teu Senhor na tua realidade e mais profunda verdade, isto é, sem máscaras, assim como você se encontra neste momento: condições físicas, psíquicas, estado de ânimo, desejos espirituais… e acolha o silêncio, afastando de ti todo temor e inquietação.
Vai tomando consciência da presença do teu Senhor. Você não está sozinho, ou sozinha. Deus nosso Pai e criador olha para você com amor, desinteressado, Ele te aceita como tu es e te escuta atentamente.
Peça ao Espírito Santo que venha estar contigo, que Ele seja o inspirador e o sustento de tuas orações, peça a Ele a graça da oração do coração e a ordem de todos os teus afetos.
Neste momento, procure lembrar de uma imagem, cena ou frase que lhe ajude a entrar neste profundo diálogo com o Senhor. E deixe brotar a petição muito vital que você traz no coração.
Após esses “preâmbulos”, tome os se guintes “pontos” para o teu diálogo com o Senhor, em um ou vários tempos de oração:
· Imagine o olhar de Deus sobre tua realidade afetiva
· Será um olhar de reprovação ou de desconfiança?
· Um olhar de frieza e de desinteresse?
· Ou o olhar de Deus é um olhar de amor e de alegria, como o profeta nos relata (Is 62,5), de misericórdia e compaixão (Lc15,2)?
· Um olhar de Pai que também é maternal, que respeita a tua liberdade e que quer te ajudar a viver em plenitude!
· Olhe bem para o terreno em que você está pisando!
· Apresente ao Senhor o teu desejo de buscar esta harmonia interior.
· Mostre-O as áreas da tua afetividade que mais precisa ser tocada.
· Peça-O com humildade a graça da cura e o ordenamento afetivo.
Faça a partir de agora tua oração, com as respostas que está surgindo no teucoração.
Examine bem o sentido de tuas relações humanas. Observe se estas relações estão sendo regidas por um claro projeto de vida: seja ela familiar, profissional ou religiosa.
Esse projeto de vida é mesmo um projeto de amor? Você tem conseguido viver esse projeto com paz e alegria, sem interesse pessoal, mesquinho?
Faça tua oração com as respostas que lhe ocorrem.
Atualmente as pessoas ocupam, os primei ros lugares na tua afetividade? Você as faz subir ao “podium” do teu afeto? A quem você daria a “medalha” de ouro, de prata e de bronze?
Essas pessoas lhe trazem harmonia e equilíbrio para tua vida? Elas te ajudam a viver e a concretizar o projeto de vida, com dinamismo e alegria? Ou essas relações privilegiadas complicam a tua vida, freando, digamos assim o teu crescimento humano e espiritual?
Continue tua oração com as respostas que o Senhor lhe sugerir.
Quando você concluir cada momento de oração, procure no silêncio do teu coração dialogar mais pessoalmente com o Senhor, oferecendo-Lhe, tuas conclusões e pedindo-Lhe confirmação do que lhe parece ser realmente da Sua vontade.
Uma vez que você passou este tempo de confronto e de conhecimento interior. Dirija agora o teu olhar no olhar do Pai, do Filho e na compainha do Espírito Santo, neste movimento trinitário, deixe o louvor brotar do teu coração.
Para terminar, agradeça ao Senhor por Ele ter te criado, te sustentado e te doado vários dons e pelas maravilhas que Ele fez em você e através de você.
Agradeça-O pelo teu corpo, pela tua inteligência, pelo teu estado de alma e pelo caminho que você já percorreu até hoje, e também pelo caminho que Ele está te convidando a percorrer. Que é um percurso de auto-conhecimento que te favorecerá muito na tua conversão e no teu progresso de santificação.
Para encerrar se volte para Maria e aos teus santos padroeiros, e num só coro reze a oração que o próprio Cristo nos ensinou.
Pe. Martinho Maria de Porres, F.M.D.J.
Promotor Vocacionall