Fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, é passageiro, mas o que não se vê é ETERNO!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Por que o namoro não é o tempo de viver a vida sexual?

As coisas da vida somente são boas e nos fazem felizes se são usadas dentro de sua finalidade. Você não pode, por exemplo, usar  o seu celular como um martelo!… Desvirtuando a sua finalidade, você provoca dano. Com o sexo se dá o mesmo; se for vivido fora do seu sentido, estraga tudo. Qual o sentido do sexo? O sexo, no plano de Deus,  tem duas dimensões, finalidades: “unitiva” e “procriativa”; elas se completam. Deus fez do casal humano “a nascente da vida” (Paulo VI); e assim deu ao homem a honra, a glória e a missão de gerar e educar os filhos.  Nenhuma outra missão é mais nobre do que esta.  

Se é belo construir casas, carros, aviões …, mais belo ainda é gerar é educar um ser humano, imagem e semelhança de Deus. Nada se compara à missão de ser pai e mãe.  Na aurora da humanidade Deus disse ao casal: “multiplicai-vos”. “A dualidade dos sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher, juntos, fossem a imagem de Deus” ( Paulo VI). 

É através da atividade sexual que o casal se multiplica e se une profundamente; isto é um desígnio de Deus. O ato sexual é o ato “fundante” da geração do filho, porque é por ele que a doação amorosa do casal acontece.  É por isso que a Igreja não aceita outra maneira de gerar a vida humana. A geração de um filho tem de ser um ato de amor dos pais; por isso a fecundação não pode ser passada para as mãos dos médicos e bioquímicos.  

Por outro lado, a relação sexual une o casal. Há muitas maneiras de se manifestar o amor: um gesto atencioso, uma palavra carinhosa, um presente, uma flor, um telefonema…, mas a mais forte manifestação de amor entre o casal, é o ato sexual. É a “liturgia” do amor conjugal. Ali cada um não apenas dá presentes ao outro, nem só palavras, mas “se dá” ao outro física e espiritualmente. É a expressão da “entrega da vida”. 

Ora, você só pode entregar a sua intimidade profunda a alguém que o ama e que tem um “compromisso de vida” com você para sempre!  

Qual é a diferença entre o sexo no casamento, realizado com amor e por amor, e a prostituição?  É o amor baseado num compromisso de vida para sempre. Se você tirar o amor, o sexo se transforma em prostituição, comércio. 

No plano de Deus o sexo é diferente, é manifestação do amor conjugal; é a “marca” na alma, de duas pessoas que se uniram para sempre, na dor e na alegria, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza; é uma verdadeira liturgia desse amor, cujo fruto será o filho do casal. Cada um é “responsável pelo outro”  até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem este “compromisso de vida” o ato sexual não tem sentido, e se torna vazio e perigoso. 

Na fusão dos corpos se celebra profundamente o amor de um pelo outro: a compreensão recíproca, a paciência exercida, o perdão dado, o diálogo mantido, as vitórias conquistadas, as lágrimas derramadas… é a “festa do amor conjugal”.  Por isso é o ato fundante da vida. 

O ato sexual vai muito além de um mero ato físico; a união dos corpos sinaliza a “união dos corações” e dos espíritos pelo amor. Por isso não pode ser um ato improvisado, um mero momento de prazer ou de celebração emotiva; é muito mais, é a celebração de uma vida vivida a dois para sempre, na renúncia e na alegria. 

Nesta “festa” do amor conjugal, o casal se une fortemente, e no ápice do seu prazer, Deus quis que o filho fosse gerado. Assim, ele não é apenas carne e sangue dos seus pais, mas “amor do seu amor”. 

É por isso que a Igreja ensina que o ato sexual, para não ser desvirtuado, deve sempre estar aberto à geração da vida, sem que isto seja impedido por meios artificiais. 

Ora, se o ato sexual gera a vida de um novo ser humano, ele precisa ser acolhido em um lar pelos seus pais. É um direito da criança que vem a este mundo. Nem o namoro, nem o noivado oferece ainda uma família sólida e estável para o filho. Não existe ainda um compromisso “ até que a morte os separe”. 

Quantos rapazes engravidaram a namorada, e tiveram de mudar totalmente o rumo de suas vidas!  Às vezes são obrigados a deixar os estudos para trabalhar; vão morar na casa dos pais … sem poderem constituir uma família como convém. 

É por isso que o sexo não deve ser vivido no namoro e no noivado. Ao contrário do que acontece hoje comumente, a última entrega ao outro deveria ser a do próprio corpo, só depois que os corações e as vidas estivessem unidas e compromissadas por uma “aliança”  definitiva. Isto está longe de acontecer ainda no namoro que é apenas um tempo de escolha.  

Se você apanhar e comer uma maçã ainda verde, ela vai fazer mal a você, e se estragará. Se você viver a vida sexual antes do casamento, você terá problemas e não alegrias. E poderá ferir a outra pessoa. Além do mais, quando o namoro termina, as marcas que o sexo deixou ficam no corpo da mulher para sempre.  Para o rapaz tudo é mais fácil.  

Então, como é que você quer exigir da sua namorada o seu corpo, se você não têm um compromisso de vida assumido com ela, para sempre? Não é justo e nem lícito exigir o corpo de uma mulher antes de colocar uma aliança – prova de amor e de fidelidade – na sua mão esquerda. 

São Paulo há dois mil anos já ensinava aos Coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa”  (1 Cor 7,4). O Apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo.  

As conseqüências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros, despreparados; filhos abandonados, ou criados pelos avós, ou
em orfanatos.  Muitos desses se tornam ás vezes abandonados e delinqüentes que cada vez mais enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores. Quantos abortos são cometidos porque busca-se apenas egoisticamente o prazer do sexo, e depois elimina-se o fruto, a criança!  Só no Brasil são 4 milhões por ano.  Quatro milhões de crianças assassinadas pelos próprios pais! 

As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo da AIDS. Por causa dessa desvalorização da vida sexual, e da sua vivência de modo irresponsável e sem compromisso, assistimos hoje esse triste espetáculo de milhões de meninas adolescentes de 12 a 15 anos, grávidas. 

A nossa sociedade é perversa e irresponsável. Incita o jovem a viver o sexo de maneira precoce e sem compromissos, e depois fica apavorada com a tristeza das meninas grávidas. Isto é fruto da destruição da família, do chamado “amor livre”, e do comércio vergonhoso que se faz do sexo através da televisão, dos filmes eróticos, das revistas pornográficas e, agora, até através do telefone e da internet. 

E o que se oferece agora, a essas pobres meninas, é o veneno da Pílula do Dia Seguinte, uma bomba hormonal abortiva, com uma carga 10 vezes maior que a pílula anticoncepcional comum. É a promoção pública da depravação sexual e destruição da família. Veja jovem, quanta tristeza causa o sexo fora e antes do casamento. Além disso, a jovem, na sua psicologia feminina, não esquece os menores detalhes da sua vida amorosa. Ela guarda a data do primeiro encontro, o primeiro presente, etc…; será que ela vai esquecer a primeira relação sexual? Esta primeira relação deve acontecer num ambiente preparado, na lua de mel, onde a segurança do casamento a sustenta. 

O namoro é o tempo de conhecer o coração do outro, e não o seu corpo; é o momento de explorar a sua alma, e não o seu físico. 

Um casal de namorados que souber aguardar a hora do casamento para viver a vida sexual, é um casal que exercitou o autocontrole das paixões e saberá ser fiel um ao outro na vida conjugal. Eu sei que o mundo lhe diz exatamente o contrário, pois ele não quer “entrar pela porta estreita” (Mt 7,14), mas que conduz à vida. 

Peço que você faça esta experiência: veja quais são as famílias bem constituídas que você conhece; veja quais são os casamentos que estão estáveis, e verifique sob que bases eles foram construídos. Você verá que nasceram de casais de namorados que se respeitaram e não brincaram com a vida do outro. 

Eu vivi assim; não tivemos vida sexual até o nosso casamento; somos casados há 36 anos e felizes, com os nossos cinco filhos e seis netos.


Professor Felipe Aquino.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O sim de Maria mudou o mundo. O sim de Maria mudou a história da humanidade. Assim nos ensina o catecismo:


Ao anúncio de que, sem conhecer homem algum, ela conceberia o Filho do Altíssimo pela virtude do Espírito Santo, Maria respondeu com a “obediência da fé”, certa de que “nada é impossível a Deus”: “Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,37-38). Assim, dando à Palavra de Deus o seu consentimento, Maria se tomou Mãe de Jesus e, abraçando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina de salvação, entregou-se ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir, na dependência dele e com Ele, pela graça de Deus, ao Mistério da Redenção… (CIC§495)
Maria abraçou uma missão que a primeiro plano poderia nos parecer única e cheia de glamour: Ser a mãe do salvador. Tanto parecia ser assim, que muitos pais preparavam suas filhas para isso. Muitos queriam a glória de ser da família do Messias. Engraçado como o mundo pensa em glamour…
Mas a missão de Maria é árdua. Foi e continua sendo. Abraçar a vontade de Deus constitui-se sempre numa missão dura. Realizante mas dura. A vida daquele que diz sim a Deus, é semrpre cheia de percalços. Esse sim, custou a Maria a decisão de abnegar-se de uma vida normal (ordinária): Família, filhos, aposentadoria e ao fim da vida uma cadeira de balanço vendo seus netos… Que não é contrária de forma alguma aos planos de Deus. Deus quer pessoas santas vivendo uma vida ordinária e assim santificando os ambientes. Mas alguns Deus chama para uma missão maior, como chamou Maria. E esses precisam abrir mão dessa vida ordinária. A vida dos que servem a Deus, nunca será ordinária.
A vida normal pode nos parecer sem atração. Viver como todo mundo, trabalhar como todo mundo, lutar como todo mundo. Isso pode nos parecer uma chatice sem fim. Mas aquele que abre mão dessa vida ordinária para viver uma vida de acordo com a vontade de Deus sabe que essa vida “normal” é um paraíso às vezes, sobretudo quando os momentos de tribulação vem com força sobre nós.
Por isso é que aquele que é chamado por Deus para uma missão especial (como Maria), precisa usar o exemplo da nossa Mãe, e nunca perder o foco. Maria disse sim e foi em frente. Viveu momentos de alegria e de dor junto a Jesus, mas não perdeu o foco. Talvez na cruz, ela tivesse desejado ter um filho “normal”, mas continuou dizendo sim e aceitou a sua missão.
Talvez você seja chamado por Deus para uma missão. Ao aceitá-la, faça como Maria. Diga o seu sim pra valer! Mas lembre-se: A missão é árdua! Mas ninguém pode recompensar um servo seu tão bem como nosso Deus. Hoje Maria é exaltada por todos os católicos. Maria tornou-se Mãe de Deus e Mãe da Igreja! Salve Maria!



“Se os homens conhecessem o valor da Santa Missa, a Polícia tería que estar sempre às portas das Igrejas para manter a ordem por causa da grande quantidade de pessoas que a assitiriam.” (São Pe.Pio)

O grande valor da Santa Missa

A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico. 
Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa.   Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na infância.   Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia.
Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos sacramentos da Igreja e portanto, aprenda você também a mostrar o sentido da Santa Missa aos seus parentes, familiares, amigos e vizinhos.  Eduque seus filhos na fé!  Fale de Deus com todos! Não tenha medo nem vergonha!
Entenda que Deus realmente está presente na missa e fala diretamente conosco. É preciso tornar-se criança no sentido de inocência e humildade para participar bem e aproveitar todas as bençãos que provém dos céus durante a missa.   Ao entrar na igreja deixe de lado seus problemas e preocupação com o mundo e se entregue totalmente nas mãos do Nosso Senhor.
Porque ir à Igreja?
O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.
A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus" (Gl 3,28).
Gestos e atitudes
O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto , tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos Céus. Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio.
Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.
Significado dos gestos e posições
SENTADO: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)
DE JOELHOS: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.
GENUFLEXÃO (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.
INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.
MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
SILÊNCIO: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.
Canto Litúrgico
A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele.  O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia como momento litúrgico que se celebra. O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de graças.
O Sacerdote
O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.
                Não deixe de participar, Jesus te espera, Ele quer ter um encontro pessoal com você.
Dia: 05 de Dezembro 
Preço:Sua Alma
Recompensa: SUA SALVAÇÃO!

A alma da oração

E aí está o ponto pelo qual não somos atendidos por Deus: queremos usar máscaras diante d’Ele. Os Padres do Deserto vão dizer que a alma da oração não é a piedade – estar inteiro na oração; isso é consequência dessa  prática [oração]. A alma da oração não é a fidelidade – todos os instantes, momentos e dias, estou em oração; isso também é consequência. Para os Padres de Deserto, a alma da oração é a verdade, ou seja, tudo aquilo que está dentro de nós, que não temos a coragem de partilhar com ninguém. Aliás, o Senhor quer conversar, neste diálogo de amor , sobre tudo aquilo que não veio d’Ele, ou seja, nossas misérias, nossos pecados.